Trabalho e futuro<br>para os Estaleiros
Centenas de trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo e muitas outras pessoas manifestaram-se, na manhã de 4 de Outubro, nas ruas da capital do Alto Minho, contra a destruição daquela empresa pública estratégica e a sua entrega a privados, agora por via de uma «subconcessão». O protesto, promovido pelas organizações representativas dos trabalhadores, iniciou-se junto aos ENVC, com destino à Praça da República. Ao palco ali instalado subiram dirigentes da Comissão de Trabalhadores, do sindicato dos Metalúrgicos e da União de Sindicatos do distrito e o Secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos.
Uma delegação do PCP – com João Correia e Filipe Vintém, membros do Comité Central e da DORVIC; Ilda Figueiredo, do CC e vereadora recém-eleita da CM de Viana do Castelo; Carla Cruz ,deputada; e João Frazão, da Comissão Política do CC – participou na manifestação, manifestando a solidariedade do Partido, reafirmando a oposição à privatização dos estaleiros, e exigndo do Governo a revogação do processo de subconcessão.
Pela indústria
Os ENVC foram um dos casos concretos referidos na terça-feira, à tarde, na tribuna pública «Pela defesa do sector produtivo, Pela reindustrialização do País», que a Fiequimetal/CGTP-IN e os sindicatos filiados realizaram, na baixa de Lisboa. Cerca de 300 representantes dos trabalhadores começaram por reunir-se na Rua do Carmo, seguindo depois, em manifestação, para a Praça Luís de Camões. Entregaram no Ministério da Economia uma resolução, a exigir medidas concretas para dinamizar a produção nacional.
Desta iniciativa, de âmbito nacional, em que interveio o Secretário-geral da CGTP-IN, daremos informação mais detalhada na próxima edição.